A Cidade do México, que com 20 milhões de habitantes é uma das maiores
cidades do mundo, já se habituou à escassez de água, mas a situação piorou em
2009 devido a uma seca que reduziu os reservatórios a níveis recordes.
Em dezembro, os legisladores da Cidade do México decidiram elevar as tarifas
de água para todos os usuários em 2010, além de cortar vultosos subsídios. Mas
essa árdua mudança pode não bastar. Cortes no abastecimento são comuns, e muitos
moradores se queixam da cor do líquido que sai das torneiras.
Com a nova estrutura das taxas, os moradores mais ricos pagarão mais do que o
triplo pela água do que os mais pobres. Mesmo assim, a imprensa diz que o custo
para uma família rica não chegará a 40 dólares por ano --a água no México é bem
mais barata do que em outras cidades do mundo.
Os moradores mais ricos da capital usam até 300 litros de água por dia, cerca
de metade do nível registrado em capitais europeias, segundo Gustavo Saltiel,
especialista em desenvolvimento do Banco Mundial.
Por causa de furtos e vazamentos, 40 por cento da água da capital é perdida
antes de chegar às torneiras, e só metade do que resta é faturada. As
autoridades estão numa desesperada batalha para atender aos 20 milhões de
moradores e às empresas num momento de redução dos níveis de chuvas.
Um enorme sistema de lagos que no passado cobriu o vasto planalto urbano da
Cidade do México, alimentando a vibrante civilização asteca, sumiu há muito
tempo por causa do crescimento explosivo da população e do uso desordenado da
água.
Postado por Luma Saboia
Fonte:http://www.estadao.com.br/
otimo post, otima recomendaçao de site
ResponderExcluirgente, lá ta mesmo na seca!!
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